terça-feira, março 12, 2024

A luta da Sea Shepherd contra a pesca de krill

 


A Sea Shepherd lançou a primeira fase de uma campanha de mercados globais focada em abordar as práticas destrutivas da indústria do krill. 

O krill, um pequeno crustáceo existente nas águas geladas do Oceano Antártico, é uma fonte essencial de alimento para baleias, golfinhos e outros animais, muitos dos quais migram milhares de quilómetros para o obter. Nos últimos anos, temos visto a pesca de krill aumentar com a captura de enormes quantidades de krill para diversas indústrias, incluindo suplementos de omega-3, alimento para aquicultura, rações para animais de estimação e cosméticos. A Sea Shepherd é veementemente contra esta prática pelo seu caráter nocivo e insustentável.

Tal como a tripulação do Allankay, que usa as câmaras para testemunhar a indústria de krill na sua origem na Antártida, também tu podes fazer o mesmo no local de destino: nas tuas lojas habituais. Junta-te à investigação para expor as práticas cruéis da indústria do krill desde os nossos oceanos até às nossas prateleiras!

Pronto para agir? Vê como ⤵
👉 Tira uma foto de produtos à base de krill na tua loja habitual
👉 Carrega a(s) tua(s) imagem(ns) com o nosso formulário 
👉 Recebe o teu código de acesso para o equipamento “série de investigador de krill”
Ao tirares fotos de produtos à base de krill, ajudas a Sea Shepherd Portugal a traçar um mapa do alcance da indústria desde o oceano até à prateleira. O objectivo é expor toda a cadeia e responsabilizar as grandes empresas para parar a pilhagem.

segunda-feira, fevereiro 26, 2024

I4T Knowledge 2024 Seminar (I4T)

"Academia and think tanks from all continents launch a 'Global Knowledge Network' with the support UN stakeholders to improve governance of the digital information space and their impact on human rights"

As expected, I participated in the I4T Knowledge 2024 Seminar (I4T), sponsored by UNESCO, in Paris. In fact, it is a project already underway, with several founding organizations, think tanks, regulators, in IT field, Law and the Internet that gave rise to the document with Guidelines for the governance of digital platforms (published by UNESCO).

However, several documents were still under consideration and discussion, especially regarding the Board of Directors, financing and "on-the-ground" operations, for example. Future events (June 18th and 19th in Dubrovnik, Croatia already announced) are expected to be resolved on these and other topics.

As a final point of the seminar, a press release was written in order to make this fabulous work public.

Press Release download (PDF)

Webinars: O essencial da UE em menos de 1 hora


Em ano recorde de eleições por todo o mundo, 64 países mais o Parlamento Europeu vão a votos, a plataforma Unidos.eu transmite um conjunto de webinars sobre as eleições Europeias. 

Num país que, tradicionalmente, questões da política Europeia são descuradas e raramente discutidas na praça pública (veja-se a ausência do tema nos recenes debates entre dirigentes partidários) é sempre de louvar o acesso a informação sobre a União Europeia (com eleições a 9 de Junho). 

Desta forma serão 4 webinars até 30 de Maio, gratuitos mas que carecem de registo.

Se queres saber mais sobre:

- Quais as instituições europeias e como funcionam?

- Como é que a UE tem impacto no teu dia-a-dia?

 - Como funciona a UE e por que é que votar é importante?

- Como te podes envolver e ter um papel ativo?

Em menos de uma hora dão a conhecer o essencial da Europa, com tempo no final para as perguntas que sempre quiseste colocar sobre a União Europeia como webinar "O essencial da UE em menos de 1 hora".

Estes webinars têm hora marcada todos os meses na última quinta-feira do mês às 13h30, e são uma iniciativa do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal em colaboração com a associação parceira dos unidos.eu Europe XXI. 




quinta-feira, fevereiro 15, 2024

Arraiolos recebe o Curso de Artes Visuais da FLAD este ano

Após o sucesso das duas primeiras edições, que se realizaram na Ilha de São Miguel, nos Açores, e em Loulé, no Algarve, o programa de formação artística avançada da FLAD chega agora a Arraiolos, no Alentejo, ao espaço do Córtex Frontal.


O Curso de Artes Visuais da FLAD vai decorrer entre 20 de setembro e 24 de novembro de 2024, período durante o qual os artistas vão ser acompanhados por professores convidados de diferentes áreas das artes visuais. No final, os alunos vão ter a oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido numa exposição dedicada, cuja montagem será da responsabilidade da tutora do curso – a artista Catarina Botelho –, com a colaboração dos artistas. 

 


A FLAD garante o alojamento durante os 9 meses e atribui uma bolsa de produção de 1000€ por artista para as obras produzidas no contexto do curso.

As candidaturas ao curso estão abertas até 15 de abril. Podem candidatar-se artistas de nacionalidade portuguesa ou artistas estrangeiros residentes em Portugal há mais de cinco anos, das áreas das Artes Visuais, que tenham tido, pelo menos, uma exposição individual, e idade compreendida entre os 25 e os 35 anos.

Pode saber mais sobre os requisitos, processo de candidatura e o calendário do curso, aqui

quinta-feira, janeiro 11, 2024

A energia da mudança para a nova era de mobilidade

Hoje, veículos elétricos e híbridos podem ser carregados em casa, no trabalho ou na rua, em postos de carregamento públicos. Estes veículos são mais sustentáveis e têm custos de utilização inferiores aos dos modelos convencionais, a gasolina ou diesel.

À medida que a adoção de veículos elétricos continua a aumentar devido às suas vantagens ambientais e à sua relação custo-benefício, a indústria automóvel está a passar por transformações substanciais para responder a esse desafio. Ao mesmo tempo, os responsáveis pelo planeamento urbano e as empresas também estão a avaliar estrategicamente as infraestruturas de carregamento para veículos elétricos.

Estas são as 10 tendências principais que estão a definir o futuro do automóvel e a forma como o iremos usar no dia a dia:

 

1.Eletrificação: a transição para a mobilidade elétrica continua a acelerar e a maioria dos fabricantes de automóveis tem vindo a direcionar os investimentos para as tecnologias de eletrificação. A produção de modelos híbridos e PHEV (híbrido plug-in) vai continuar, mas a indústria automóvel deverá apostar cada vez mais no desenvolvimento de modelos totalmente elétricos (BEV), na inovação das baterias e dos postos de carregamento.

 

2.Mobilidade partilhada: a partilha de veículos já é uma realidade na maioria dos países ocidentais e deve continuar a afirmar-se como uma alternativa mais sustentável e económica. A ONU prevê que, até 2030, aproximadamente 70% da população mundial estará a viver em áreas urbanas. Estima-se que as megacidades produzam efeitos nos padrões de habitação e na mobilidade urbana. Com dezenas de milhões de pessoas a residir em áreas muito densas, o congestionamento de tráfego deverá aumentar e as soluções de mobilidade partilhada serão cada vez mais fundamentais para resolver o problema.

 

3.Condução Autónoma: o desenvolvimento dos veículos autónomos também está a avançar rapidamente e algumas marcas já têm alguns modelos em fase de teste nas vias públicas. Vários projetos-piloto estão a avançar em cidades como Londres, Nova Iorque ou Berlim, cidade onde o primeiro veículo autónomo começou a circular em 2010. Um dos casos práticos mais comuns é o do estacionamento pilotado nos parques de aeroportos, conforme tem vindo a ser demonstrado em várias ocasiões. Ao entrar no parque, o automóvel estaciona por si, depois de encontrar um lugar evitando perdas de tempo para quem tem de apanhar um avião. A convergência da tecnologia de condução autónoma com a dos veículos elétricos vai reinventar a forma como nos deslocamos em meio urbano.

 

4.Conectividade: os avanços nas áreas de computação na cloud, algoritmos de inteligência artificial e machine learning vão impulsionar a conectividade para níveis inéditos. Equipados com sensores e tecnologia avançada, os parques de estacionamento fornecerão dados em tempo real sobre a disponibilidade, a utilização dos postos de carregamento e os níveis de energia disponível na rede. A Internet das Coisas (IoT) vai permitir que os veículos comuniquem entre si e com a infraestrutura rodoviária, passando os veículos a ter capacidade de tomar decisões de forma autónoma. É por isso que muitos especialistas defendem que é imperativo estabelecer códigos de ética para os futuros sistemas de mobilidade autónoma de forma a garantir a máxima segurança, eficiência e controlo.

 

5.Carregamento bidirecional: progressivamente, os veículos elétricos vão passar a dispor da opção de carregamento bidirecional, permitindo que a energia acumulada nas baterias do automóvel seja utilizada para fornecer energia à rede doméstica (Vehicle-to-home ou V2H). Os veículos elétricos também podem devolver energia à rede pública (Vehicle-to-grid ou V2G), funcionando como unidades móveis e descentralizadas de armazenamento de energia. Ao permanecerem parados 95% do tempo, os VE serão capazes de aliviar a pressão sobre a rede elétrica local e regional em horários de maior utilização.

 

6.Inteligência de dados: há quem diga que os novos automóveis são como smartphones gigantes sobre rodas, com espaço para transportar pessoas e mercadorias. De facto, o volume crescente de dados gerados pela utilização dos veículos conectados representa novas oportunidades para a indústria que pode, assim, analisar os comportamentos dos consumidores e perceber como podem ser melhorados os seus produtos e serviços.

 

7.Realidade Aumentada: esta tecnologia já é usada por designers, por consultores de vendas em stands, onde os clientes podem visualizar as opções de configuração e, também, pelos técnicos de manutenção que passam a dispor de um recurso muito eficaz nas oficinas. Para os condutores, a realidade aumentada é uma ferramenta útil que fornece informações em tempo real, como dados de navegação, limites de velocidade no local onde circulam e também detalhes sobre pontos de interesse ou entretenimento ao longo da viagem. A tecnologia dá aos condutores a capacidade de acederem às informações sem tirarem os olhos da estrada, o que torna a condução numa experiência muito mais segura para todos.

 

8.Sustentabilidade: Dados revelam que,  ao longo do seu ciclo de vida, um carro elétrico na Europa produz menos gases com efeito de estufa e poluentes atmosféricos, em comparação com o seu equivalente a gasolina ou diesel. Isso demonstra que a preocupação com a sustentabilidade é cada vez maior na indústria automóvel e as empresas investem cada vez mais em tecnologias limpas e ecológicas, além de privilegiarem o uso de fontes renováveis de energia. Os fabricantes estão empenhados em reduzir a pegada de carbono mediante a adoção de práticas sustentáveis, como o uso de materiais reciclados e o desenvolvimento de motores elétricos mais eficientes. Por exemplo, a impressão 3D está a revolucionar os processos de fabrico ao permitir a produção de peças just in time, reduzindo o desperdício.

 

9.Novos modelos de subscrição: começam a surgir em alguns mercados como uma alternativa à propriedade tradicional do carro, oferecendo maior flexibilidade e conveniência aos consumidores. Algumas marcas já estão a oferecer modalidades de subscrição com valores variáveis, em função dos modelos e do nível de equipamento que o cliente pretende. Com a evolução das tecnologias de mobilidade, chegam também novos modelos de negócio e de financiamento como estes serviços de subscrição que envolvem a contratação do carro como um serviço (Car as a Service).

 

10.Personalização: o avanço tecnológico faz com que os carros se tornem cada vez mais personalizáveis, permitindo adaptar o veículo às necessidades e preferências de cada cliente. A individualização vai criar uma experiência de mobilidade altamente diferenciada para os utilizadores, estimando-se que em 2030 os automóveis ofereçam serviços personalizados, como por exemplo, serviços capazes de reagir em tempo real, ao estado emocional do condutor e passageiros. 


Artigo completo no Observador aqui.

quinta-feira, dezembro 28, 2023

Palavra do ano 2023



Chegou o momento da shortlist da Palavra do Ano, promovida pela Porto Editora. Este ano, as candidatas são:


Para votar é muito simples. Basta clicar na palavra que lhe parece ser a Palavra do Ano, escrever o seu email numa caixa de texto e validar a mensagem que lhe chegará à caixa de correio. Eu já votei e a palavra vencedora, parece-me que ganhará por uma margem muito grande!