O que nasce torto nunca mais endireita! Diz um ditado antigo. Ora, o modelo de avaliação dos professores vigente é uma confusão e pode ser uma adulteração da realidade, tudo por causa das quotas.
Como é que um funcionário de uma qualquer organização ficará depois de lhe dizerem que é bom ou excelente naquilo que faz mas não há lugar para ele na atribuída classificação por causa... das quotas! (penso que se o ministério preserva tanto as quotas é porque não confia devidamente nos funcionários, públicos, avaliadores, que projectariam a maioria dos colegas para a nota mais elevada! E isto pode ser a verdade embora ninguém a admita.). Já fui professor e fui avaliado, sem qualquer problema, com nota quantitativa. Por isso considero que deve haver avaliação. Tem de haver avaliação.
Conheço casos da administração pública, no governo regional da madeira, em que no fim da reunião de avaliação anual do organismo, alguns funcionários ficam a saber antecipadamente a nota do próximo ano! sem ainda sequer ter escrito um papel, feito um processo, uma actividade. Nada! Tudo devido a carinhosa rotatividade! Isto é justo?
Mas o que ainda não percebi é porque ficam excluídos cerca de 30% dos professores no activo, os mais velhos!
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