O filme de produção Canadiana, Monsieur Lazhar, é um corolário, à semelhança de outros, do que o cinema canadiano tem mostrado neste últimos 10, 20 anos. A indústria cinematográfica do país do Mapple tem apostado num cinema diferente do seu vizinho americano (também não é difícil, à excepção de Bollywood e talvez Hong Kong, ninguém mais produz cinema com percentagens enormes a incidirem nos blockbusters).
Voltando ao Monsieur Lazhar... apresenta-nos um história simples centrada no sistema de educação canadiano, no Quebec - Montreal. Conseguimos delinear como pode ser simples a educação, como pode ser fácil ensinar, como é possível gostar de uma escola, de uma turma, de vários alunos diferentes (neste caso descendentes de várias nacionalidades, como não podia deixar de ser no Canadá). Apesar disso uma outra história paralela passa quase despercebida mas que acompanha sempre o protagonista, o professor Bachir Lazhar, porque se trata de um refugiado (exilado?) político. E isso também é importante para nos fazer ver como o Canadá funciona. Apesar das suas temperaturas negativas e clima adverso, deve saber bem viver e trabalhar num país em que as coisas funcionam, vemos os impostos a serem aplicados ao serviço do país. Claro que também tem problemas de corrupção e outras histórias más. Ainda assim considero o saldo bem positivo.
É um filme que devia ser visto por todos os professores e sobretudo por muitos administrativos e dirigentes que passam meses e anos sentadinhos na 24 de Julho sem conhecerem as escolas reais deste país.
8/10
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