O Facebook, actualmente, se fosse um país, seria o Estado mais populoso do mundo, com cerca de 2,5 mil milhões de "cidadãos" activos.
Regularmente a plataforma Facebook tem levantado algumas polémicas nas questões de privacidade dos seus utilizadores, na permissão de entradas de grupos extremistas, no envolvimentos pouco claro com organizações analistas de dados para fins lucrativos ou políticos, como o caso da Cambridge Analytica.
Recentemente nos EUA, o Facebook foi alvo da fúria de sectores da direita por ter eliminado grupos e eventos relacionados com o fim das medidas de isolamento social em detrimento do regresso à normalidade do funcionamento de todos os sectores económicos.
É fácil entender a importância das redes sociais na era do coronavírus. As pessoas usam as "média sociais" para encontrar notícias sobre a gravidade do vírus e como conte-lo, as agências de saúde pública divulgam directivas nessas plataformas, os políticos transmitem os seus discursos através das conferências de imprensa, as famílias comunicam-se com seus parentes e amigos socialmente distantes e os utilizadores anónimos debatem os seus problemas, respostas políticas dos governos à pandemia e as suas consequências económicas.
Alguns analistas acreditam que a decisão sobre protestos anti-quarentena e a lógica restrita do Facebook é bastante razoável. "Parece que estão apenas a realizar eventos que incentivam as pessoas a violarem as directrizes de distanciamento social". "Não parecem estar a protestar contra onde as pessoas deveriam vir e buzinar dentro dos carros. Estão apenas a ser muito claros sobre o risco exacto de segurança pública com o qual estão preocupados.".
Por isso acredite-se que o Facebook tem ainda um grande papel a desempenhar nas sociedade de hoje. E funciona como um "Quase-Estado" com leis e regras próprias e com alinhamentos políticos, quer se queira, quer não.
(post inspirado no artigo do onezero)
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