quinta-feira, janeiro 23, 2025

Babygirl (2024)



O típico filme de uma relação amorosa impossível que neste caso se passa dentro de uma grande empresa americana onde a CEO (Nicole Kidman) se envolve com um estagiário mais novinho (Harris Dickinson do Triângulo da tristeza)

Tem belos ingredientes para ser um thriller dramático até ao fim ou até injectar reviravoltas para o final se tornar mais imprevisível: relação mulher mais velha com puto novo; relação chefe com empregado; empoderamento das mulheres com poder; família perfeita versus jovens a curtir; relações abusivas.

As cenas ousadas com percepções obvias relacionadas com sexo abundam no filme. A Nicole Kidman está muito bem (na minha opinião sempre foi um excelente actriz mas agora pode dar-se ao luxo de escolher o que fazer no cinema e no streaming).

O enredo não é nada complexo mas chega a uma parte que até causa algum desconforto a forma como a relação está a evoluir (regredir?). As agressões morais, a toxicidade é tão elevada que só esperava que desembocasse numa cena disruptiva para partir tudo. Mas lá vai aligeirando aos poucos até que...o final é fofinho. 

A realizadora, Halina Reijn, tinha os bullets essenciais para acabar num final dramático, caótico, terrível, maligno mas optou por outra via. 

6/10