Ontem, a jornada do MadeiraDig, na primeira parte, a cargo de CARO MIKALEF AND STEPHAN MATHIEU, mostrou um conceito super minimalista, a roçar o nada com o acrescento de cansar e enervar bastante mesmo aqueles que procuram novas sonoridades e experiências musicais. A segunda parte foi melhor, com o divertido e expressivo JANEK SCHAEFER a "mostrar" (na verdade a parte visual ficou impossibilitada devido a uma falha técnica) os seus dotes musicais naquilo que mais parecia uma viagem através de ondas sonoras com uns beats graves de vez em quando e intercalado com alguns anúncios radiofónicos anglosaxónicos. Tudo isto na mais completa escuridão. Não foi mau.
Mas o melhor afinal estava mesmo reservado para o fim com a performance de Max Tundra no After Sessions na Estalagem Ponta do Sol. Foi algo surreal ver este artista (um verdadeiro artista!) britânico tocar vários tipos de orgão, sintetizadores e até uma espécie de flauta de pã. Com este trabalho todo ainda arranja tempo para dançar de uma forma bastante ousada e contagiosa e até cantar. Adorei ver este concerto. Ainda tive tempo de trocar umas palavras com o Max, e pareceu-me uma pessoa bastante simpática que faz música com um prazer imenso e completamente descomplexado. Vale a pena.
Max Tundra no myspace.
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