Ontem assistimos a um concerto de piano, no Teatro Baltazar Dias, protagonizado por Artur Pizarro (o melhor pianista português na minha opinião, e um dos melhores do mundo da sua geração) onde interpretou diversas obras de Fryderik Chopin .
O concerto foi fabuloso, não muito acessível nos dias que correm, mas que valeu bem a pena como uma antecipação da harmoniosa festa de Natal que se avizinha. Deu para sentirmos um pouco mais de bem estar e alegria, do aquela que captamos nos nossos postos de trabalho e até no desfilar pelos passeios da cidade.
Estando na 2ª fila pude observar muitos gestos e expressões do artista e também da viradora de páginas. Esta é uma tarefa que exige absoluta concentração, pois, apesar de não estar ocupada a tocar esta (ou este) auxiliar tem de acompanhar a partitura ao mesmo tempo da progressão musical do interprete. Garanto que exige um tremendo esforço. Mas ao lado de um grande pianista há sempre um grande virador de páginas, digo eu. Mas nem sempre é assim, pois por vezes há concertos que não exigem estas fabulosas pessoas.
Já agora aproveitem para ver o filme La tourneuse de pages, de Denis Dercourt, onde é representada exemplarmente esta função... e não só!
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