quinta-feira, setembro 30, 2010

Sinais dos tempos

Infelizmente o que transcrevo em baixo é um sinal dos tempos da Educação deste país. Se assim continua prefiro dedicar-me à lavoura. Graças a este vígaros que nos governam desde 74 (revolução de brincar, pffff, andaram a dar flores em vez de disparem umas balas nos cornos de alguns!)



In: Maria João Lopo de Carvalho blog

quarta-feira, setembro 29, 2010

10:10 Portugal



Mais uma iniciativa em defesa do meio ambiente, neste caso, apelando à redução das emissões de CO2 por cidadãos comuns (em casa, com o nosso carro, nas férias, ...).

É o 10:10 Portugal, uma iniciativa que nasceu na Inglaterra (oh terra parideira de coisas boas!) e pessoal bacano português lemboru-se de trazer para Portugal. É uma ideia simples que tem por base uma lista de 8 pontos onde indica onde se pode cortar mais nos consumos energéticos de modo a poupar nas emissões CO2:

Checklist anti-CO2

1. Viagens - Corte nas viagens de avião, prefira o comboio.

2. Electricidade - Use lâmpadas de baixo consumo. Não deixe equipamentos em stand-by.

3. Climatização - Reduza a temperatura do sistema de aquecimento; aumente a do ar condicionado.

4. Carro - Deixe o carro em casa mais vezes. Conduza devagar.

5. Alimentação - Coma menos carne. Compre produtos locais.

6. Consumo - Consuma menos. Prefira produtos mais duráveis. Compre ou venda em 2.ª mão.

7. Lixo - Evite a produção do lixo, compre menos embalagens. Recicle tudo.

8. Água - Tome duches mais curtos. Instale redutores de caudal nas torneiras. Lave louça e roupa só com a máquina cheia.

Depois colamos esta lista no nosso frigorífico preso a um dos 157 ímanes trazidos das nossas férias, indicamos os valores actuais, e dali a um ano confirmamos se houve uma redução em 10% nos itens da checklist. Se houve, missão cumprida.

Mas na minha opinião, não é tanto por aqui que se reduzem as emissões de CO2, mas sim em industrias, transportes públicos (completamente obsoletos em termos ambientais) e ares condicionados dos senhores de fato e gravata (vulgo peneirentos)

terça-feira, setembro 28, 2010

Insólito


Esta notícia é mesmo caricata, ou mesmo quase paradoxal. O dono da Segway morreu num acidente... de Segway.

Mais info: Expresso

sexta-feira, setembro 24, 2010

Regresso de férias



















Cá estou de novo, depois de umas merecidas férias.
Farei noutra altura mais oportuna um breve resumo do que bom se passou nas férias, mas agora gostaria de deixar algumas considerações importantes para o desenvolvimento do país.

Viajei pelo país, sobretudo nas nossas auto-estradas (antes de os espanhóis virem para cá fazerem o que querem no nosso alcatrão e nós pagarmos para isso!) e fiquei javascript:void(0)espantado como é possível do Norte (zona do Porto) ao Alentejo todas as estações de serviço terem valores igualzinhos, até aos cêntimos, no que que respeita aos preços dos combustíveis? Ainda dizem que não há cartel ou concertação de preços? Caralho ma rafoda se isto não quer dizer que há um acordo qualquer por aí entre os chefes das gasolinas...

Depois, viajava livre e descansadamente por essas estradas. Mas de repente vi luzes nos máximos atrás de mim. Só podiam ser duas coisas, ou um BMW ou um Audi, sendo que têm quase sempre uma coisa em comum: uma besta presunçosa ao volante. Desse gajos novos que agora se julgam os maiores de Portugal, por terem um carro diesel alemão nas mãos e pensam que por fazerem sinais de luzes e circularem sempre na via da esquerda podem fazer o que querem. Julgo que são estes que também têm plasmas e LCD's comprados nas promoções da Worten por altura do Natal e que compram os 3 diários desportivos mas que nunca leram sequer um conto dos Bichos do Miguel Torga. Enfim, é um verdadeiro retrato do país.

quinta-feira, setembro 02, 2010

Carta aberta de Raimundo Quintal - Madeira - Debate, sim. Insultos, não.

Porque subscrevo inteiramente o que vem mencionado nas seguintes linhas, aqui fica o contributo deste blog, para alertar... mais uma vez!


" Caros Amigos / Caríssimas Amigas,

Na Madeira, adjectivada de nova, as ribeiras a 20 de Fevereiro apenas destruíram obras do tempo de D. Manuel, a queda duma palmeira foi provocada por forças ocultas e os incêndios que destroem a biodiversidade, fracturam rochas e fragilizam o futuro da economia são obra duma poderosa organização terrorista florestal.

A quem governa há mais de três décadas uma Região com uma área de 796 Km2, inferior a metade do mais pequeno distrito de Portugal Continental (Viana do Castelo – 2255 Km2) não pode ser imputada a mínima responsabilidade na perda de vidas humanas, na degradação do património natural ou na destruição do património edificado.

Nesta Região Autónoma, mais próxima de Marrocos (796 Km) do que de Lisboa (978 Km), governada por um príncipe perfeito não há espaço para debate. Quem questiona, quem sugere soluções para os problemas, quem exerce os mais elementares direitos de cidadania sujeita-se ao insulto do UI (Único Importante), como se pode facilmente comprovar pelo conteúdo do link: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/225046/madeira/225089-raimundo-preocupado-com-os-jardins-estragados

Os amantes da liberdade não podem ficar impávidos e serenos perante a impetuosidade da água, a fúria do fogo e a agressão verbal de quem está convencido que o Sol gira à volta da Madeira.

A Madeira está a arder há mais de quinze dias por incapacidade dos departamentos governamentais responsáveis pela protecção civil e gestão florestal e não por acção de qualquer organização terrorista, como ainda hoje a contra-informação pretendia fazer crer no Jornal da Madeira.

Na Madeira só conheço uma forma de terrorismo. O psicológico! A quem não presta vassalagem, a quem não pratica o “lambebotismo”, logo a central começa a difundir boatos, bilhardices, para denegrir, desacreditar, assustar quem ousa levantar a voz. O serviço fica completo pelas mãos duns peões, que sob a capa do anonimato e identidades forjadas, escrevem uma série de atoardas, recebendo umas migalhas como contrapartida.

Porque aprendi com a minha mãe, que os pequenos só jogam pedras às árvores que dão frutos e porque entendo que o poder dos votos não pode sufocar a racionalidade da ciência, continuarei a dedicar uma parte significativa da minha vida ao estudo do território destas ilhas e a intervir publicamente sempre que a minha consciência determinar.

Graças à Internet, que felizmente não gasta dinheiros do erário público e tem uma difusão incomparavelmente maior que o Jornal da Madeira, continuarei educadamente a opinar sobre a minha Madeira que, após um longo e esgotado período de crescimento betonado, deve entrar no trilho do desenvolvimento sustentado.


Saudações ecológicas,

Raimundo Quintal "